sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Vagner Freitas: “Se botar pra votar, o Brasil vai parar” - Previdência é questão de honra para a CUT, avalia presidente da central, que aprovou em Congresso Extraordinário um plano de lutas e ações para anular os retrocessos impostos pelos golpistas.

Presidente da CUT fecha Congresso com Carmen Foro, Sergio Nobre, Maria Faria e comissão organizadora

Foi encerrado nesta quinta (31) o Congresso Extraordinário da CUT, em São Paulo. Foram quatro dias de intensos debates com sindicalistas de todo país, para definir as ações de enfrentamento às medidas perversas contra a classe trabalhadora do governo ilegítimo de Michel Temer, como por exemplo as reformas Trabalhista, da Previdência e o pacote de privatizações das empresas estatais, entre outras.

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, destacou que a CUT continua firme, mesmo neste momento difícil que o país está passando. Segundo ele a CUT está muito mais unida para fazer o enfrentamento e prometeu, caso a Câmara dos Deputados coloque na ordem do dia a Reforma da Previdência: “Se botar para votar, o Brasil vai parar!”.

“Não estamos esmorecendo em nada, aqui não tem pessimismo só tem otimismo. O nosso lema aqui é a luta que constrói é a luta que edifica e vamos, tanto na política geral do país, como no direito dos trabalhadores, estar muito engajados de reverter este processo da Reforma Trabalhista e todos os outros que prejudicam os trabalhadores e as trabalhadoras deste país”, explicou Vagner.

Como primeira grande ação com data marcada, a CUT está convocando para o dia 14 de setembro o “Dia Nacional de Luta", com mobilizações, paralisações e greves contra as antirreformas e as privatizações, adotando as mobilizações que metalúrgicos, eletricitários e outros setores programaram para a data.

“Não vamos assistir ao desmonte nem à barbárie serem implementadas. Que este movimento se some a outras categorias e traga mais gente para potencializar e unificar a luta contra as reformas” defendeu o metalúrgico e secretário-geral da CUT.

Para revogar a Reforma Trabalhista, a CUT já está trabalhando uma campanha que terá como instrumento um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) para anular esta lei (Lei 13.647/17), que acaba com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O PLIP será lançado no próximo 7 de setembro, no dia do “Grito dos Excluídos”, que a CUT participa neste ano.

Além destas mobilizações, a CUT definiu uma agenda de mobilizações para o próximo período. (...) (Por Érica Aragão)


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