segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

'The Economist': intervencionista e estatizante (por Tarso Genro)




Em 9 de novembro de 2016 o jornalista Glenn Greenwald ("The Intercept Brasil"), comentando a eleição de Trump, nos Estados Unido, escrevia: "as elites formadoras de opinião estavam unidas de uma forma extremamente incestuosa e tão distantes da população que decidiria estas eleições, sentiam tanto desprezo por ela, que não foram capazes de observar as tendências em favor de Trump e, além disso, aceleraram estas tendências involuntariamente com seu próprio comportamento".

Esta afirmação, transposta para o processo golpista que acabou por derrubar a Presidenta Dilma, poderia ser traduzida aqui, da seguinte forma: "amplos setores sociais não ligados ao "rentismo" e à especulação, estavam tão intoxicados pela demonização da política e dos partidos -pela suposto fracasso da democracia para resolver os seus problemas dentro da ordem-  que aceleraram as agressões contra a sua própria vida e o seu patrimônio, levando o país aos "ajustes" e patrocinando -em escala nacional e regional-  mais miséria, caos e insegurança e, portanto, menos confiança. Menos confiança! (...)

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